Só existem dois tipos de pessoas no mundo - os que aprendem e os que ignoram

Demorei muito para entender uma lição simples. O mundo se divide em dois tipos de pessoas: Os que aprendem e o que ignoram.

Os que aprendem estão sempre observando seus próprios atos, refletindo sobre sua ações ou omissões, entendendo onde erraram e o que podem fazer para melhorar.

Os que ignoram, estão alheios ao que acontece no mundo e a sua volta e circulam eternamente no mesmo problema. Um eterno cachorro em busca do seu próprio rabo.

Erros são repetidos e jogados para baixo do tapete para quem ignora a realidade da vida. Não importa com o que acontece à sua volta, quem erra muito e não aprende vai aceitando tudo, escondendo os problemas e escondendo si mesmo dos problemas. Prefere viver com eles do que enfrenta-los diretamente até que eles sumam ou se tornem monstros gigantescos que o devoram.

Quem aprende enfrenta seus problemas e em primiro lugar, não esconde de si mesmo. Enfrenta o problema ainda quando ele está nascendo e segue em frente.

Suspeito que aqueles que não aprendem não possuem nem mesmo consciência do que está acontecendo a sua volta. De forma que não percebem que estão arrastando um problema ou realizando determinada ação de forma ineficaz por anos e talvez até décadas.

Quem aprende não está preso a formas e metodologias do passado. Mesmo acertando ele sabe que pode melhorar, mudar um procedimento, um processo, uma metodologia e atingir um resultado melhor ou até mesmo, pior, e voltar ao estado anterior ao perceber que o novo não superou o velho. Levanta sacode a poeira e segue em frente.

Um bestseller famoso é o Atomic Habits, que diz para se melhorar 1% por dia e no futuro colher os resultados do aumento exponencial de nossas boas práticas. Mas assim como podemos melhorar 1%, podemos piorar também 1% a cada dia, como cita Andras Kling neste blog que me inspirou a escrever este artigo:

Refletindo sobre minha própria vida, notei que a maioria das coisas que realmente saíram dos trilhos foram, de fato, consequências de negligência incremental e inúmeras escolhas pequenas, porém ruins.

Essa supersimplificação do ser humano é interessante para nos entendermos melhor. É bobo, mas funciona. Enfim, só um pequeno raciocínio sobre os problemas qu enfretamos dia-dia e como crescemos ou nos destruímos com coisas pequenas.